Quando decidimos subir o Pico da Bandeira, sentimos falta de um relato detalhado sobre todo o processo da subida feito por uma pessoa como nós. Pessoa como nós: que não seja atleta e que pratique atividade física moderada. Antes dessa experiência, não tínhamos feito quase nada nesse mundo do hiking. É assim mesmo que chama? Em Ibitipoca, nos últimos dois anos, subimos o Pico do Peão duas vezes, fizemos o circuito das águas duas vezes e a Janela do CÉU (maravilhosa, queria estar lá agora) uma vez. Tudo isso com certa “facilidade”, durante o dia e sem pressa. Para quem não conhece o Parque de Ibiti, clique AQUI, e conheça porque vale MUITO a pena. É muita beleza em trilhas relativamente fáceis. Além disso, tínhamos subido a Pedra da Gruta que fica na nossa cidade Natal aeeeeee Santana do Deserto. Não tem site, não é parque, é trilha no meio do mato mesmo, mas o que não falta é beleza durante a subida e lá em cima. Não sei dizer a altura e nem quantos quilômetros de subida. Quando fizermos essa subida de novo, vale até um relato porque muita gente não conhece. De qualquer forma, vai aí uma foto da Pedra da Gruta pra vocês. E algumas de Ibiti também.
Pico do Peão/ Ibitipoca
Pedra da Gruta/ Santana do Deserto, MG.
MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS vamos ao que interessa nesse post: o Parque Nacional do Caparaó e a subida ao Pico da Bandeira (3º Pico mais alto do nosso Brasil), que fica na divisa dos estados de MG e ES. O parque possui duas portarias: a da Pedra Bonita que fica no ES e a de Alto Caparaó que fica em MG. Nós resolvemos ir por Minas. Na verdade, acho que foi muito mais uma decisão minha do que do Salatiel. Ele é daqueles que topam qualquer parada. Depois de pesquisar, vi que a subida por MG é considerada mais fácil apesar de não necessariamente mais bonita, mas o fator facilidade me atraiu. 😀 Eu não fazia ideia do tamanho do problema, então melhor encarar o menor deles. Hoje acredito que fiz uma escolha muito sábia.
Saímos de carro de Juiz de Fora, MG, numa sexta feira por volta de 10 horas da manhã e chegamos a Alto do Caparaó, MG, por volta das 14 horas. Já tínhamos reservado a Pousada Serra Azul, que fica no centro da cidade (acho que lá só tem centro, a cidade é bem pequena) pra dormirmos na sexta e no domingo. Pra sábado reservamos o camping no Parnacaparaó. As reservas para dormir no parque são feitas nesse site AQUI e é bom que seja com antecedência porque demoramos a conseguir data disponível. O que nos surpreendeu bastante, mas também nos tranquilizou porque vimos que não estaríamos sozinhos.
Fizemos o check in no hotel e perguntamos sobre um lugar legal pra passear e/ou almoçar já que era quase 15 horas. Aí veio a primeira surpresa super boa: a funcionária da pousada nos indicou o Parque das Andorinhas, esse AQUI Ó. É muito legal, foi uma pena termos chegado tão tarde porque é um lugar que dá pra passar o dia todo. Tem várias cachoeiras em trilhas super limpas e fáceis de andar inclusive com crianças e tem um restaurante com comida bem boa. Pedimos refeição para duas pessoas, mas três comeriam tranquilamente. Ah, é! Para entrar no parque, pagamos R$ 10,00 por pessoa. Muito bem pagos! Além disso tudo, o local também tem estrutura para fazer churrasco e um mini zoológico com alguns animais que nem vimos porque não deu tempo. O parque fecha às 18 horas.
Algumas fotos do Parque das Andorinhas…
Parque Cachoeira das Andorinhas
Voltamos para o hotel e à noite fomos a Festa do Café que estava rolando na cidade. O município de Alto Caparaó é grande produtor de café e, levando em conta, o café que tomamos na pousada, está de parabéns! 😀 Voltamos cedo pro quarto porque não sabíamos muito bem o que esperar do sábado!
Festa do Café
Acordamos sem pressa no sábado, tomamos um café bem gostoso na pousada e fomos para rua comprar umas últimas coisinhas para levar para o Parnacaparaó. O parque não possui restaurante e nenhuma loja que venda alimentos, água mineral e tal, então você tem que levar TUDO pra comer, beber e ter energia pra subida. Segundo os guardas do parque, a água que sai das torneiras dos acampamentos pode ser bebida sem problemas. 😉 Abastecemos o carro também, né? Vai saber… Passamos na farmácia também e compramos gelol e merthiolate não é propaganda kkkkkkkkkkkkkkkkk para compor nosso kit de primeiros socorros que já tinha algodão, band aid, remédios pra dor… Faltou só atadura.
De lanchinho levamos: sanduíches de presunto e queijo, achocolatos, maça, banana, biscoitos doces, chiclete e chocolate. Levamos 3 litros de água mineral já pensando em reabastecer lá no parque. Embalamos os sanduíches em papel alumínio e colocamos na bolsa térmica. É complicado levar certos alimentos porque lá não rola geladeira, né?
Almoçamos num restaurante de comida caseira em frente ao hotel não lembro o nome e, em seguida, pegamos o carro e fomos direto para o parque. Já rola uma subida considerável até a portaria. O ônibus da dupla sertaneja aquela que ganhou o último The Voice Danillo Reis e Rafael subiu na nossa frente o que foi chato, lento, mas fomos admirando o visual que já é muito lindo. Vimos que no caminho existem muitas outras pousadas e hotéis, mais próximos ao parque, que pode ser uma opção legal pra quem está de carro pra ir à cidade quando necessário. Chegamos a Portaria, preenchemos um pequeno formulário com nossos dados e pagamos no total uns R$ 24,00 se não me engano e aí foram mais 6 Km de subida em estrada de terra exceto por alguns lugares de subida mais tensa onde colocaram calçamento. Nosso carrinho é um ford ka 2013 1.0. Deu conta do recado, mas com chuva seria impossível.
Tanto na portaria quanto lá em cima na TRONQUEIRA (nome do primeiro acampamento), fizemos algumas perguntas para os guardas. Contamos nossa pequena experiência e eles nos disseram que não teríamos grandes dificuldades na subida, que poderíamos sair da Tronqueira por volta de 23 horas que conseguiríamos chegar ao Pico a tempo de ver o sol nascer! SIIIIIIM! As pessoas costumam fazer a subida durante a madrugada para ver o sol nascer lá de cima do Pico. Já sabíamos disso, por isso reservamos camping, mas até o último momento estávamos receosos. Afinal éramos só nós dois, sem guia os guardas disseram que não tinha necessidade, que as trilhas são bem sinalizadas. Explicaram que a subida era de 6,9 Km e que no meio do caminho tem outro acampamento (TERREIRÃO) que está desativado para camping no momento, mas que poderia ser um ponto de apoio para banheiro, pegar água e descansar antes de continuar a subida.
Deixamos nossa barraca já armada no acampamento da Tronqueira e fomos dar um passeio pelo Vale Encantado, um local bem próximo do camping com várias pequenas cachoeiras e piscinas naturais. É um espetáculo a parte. Muito lindo! A água é bem gelada, mas como estávamos num dia bem quente, deu pra entrar.
Conhecendo o Vale Encantado
Voltamos ao camping para ver o por do sol do Mirante que tem lá. Tinha um foco de incêndio próximo que atrapalhou bastante. Não deixou de ser bonito, mas ficou encoberto por algumas nuvens e muita fumaça.
Ah, o banheiro, apesar de não ter luz, tem água quente tá, gente?
Ah, não tem tomada para carregar nada, você tem que ir preparado. Nós levamos três lanternas carregadas, máquina fotográfica e celulares carregados também.
Vimos que alguns colegas de camping levaram fogareiro para cozinhar uma jantinha antes de subir. Achamos missão, mas pode ser uma boa opção porque comida de verdade faz muita falta. Ofereceram até linguicinha frita pra gente. 😀
Entramos pra barraca logo depois do por do sol e tentamos sem muito sucesso tirar um cochilo. Descobrimos que muitas pessoas não sabem se portar bem em camping, ficam gritando, falando alto e até UIVANDO, sim uivando, e não vimos nenhum guarda chamar a atenção desses jovens. Melhorem, jovens, melhorem!
Nossa ideia era sair por volta de 23 horas, mas já estávamos ansiosos e de saco cheio de não conseguir cochilar. Então lanchamos e começamos a subida um pouco antes das 22 horas. Cada um com uma mochila, cada um com o litro de água, os lanchinhos, lanternas, máquina, celulares, papel higiênico, kit de primeiros socorros, filtro solar, luvas, tocas. Cada um de nós estava com calça, camisa, uma blusa de frio e um casacão por cima de tudo. Como não tínhamos botas apropriadas, fomos de tênis de malhar mesmo. Ah, importante não usar calçado novo para esse tipo de atividade, tem que ser um tênis ou bota com certo tempo de uso e que você saiba que é confortável. Sapatos novos ainda não estão adaptados ao seu pé.
Enfim iniciamos a primeira parte da subida, 3,7 Km até o TERREIRÃO. Consideramos essa parte relativamente tranquila afinal estávamos descansados. Inclusive tivemos que arrancar todos os casacos. Hahahaha Subi de camiseta!!!! Não paramos nem um pouco pra descansar, quando parávamos era pra ver as luzes das cidades ao fundo ou pra escutar algum barulho estranho que eu ficava bolada e falava: para, amor, vamos embora, vamos! Kkkkkkkkkkkkkkk.
Uma turma de jovens evangélicos subiu na nossa frente, uma hora antes, então conseguíamos ver as luzes das lanternas na nossa frente o que era bem legal. Pra marcar o caminho havia algumas setas amarelas pintadas nas pedras e algumas estacas de madeira coloridas na ponta, então você tem que ficar esperto com a lanterna apontando para todos os lados e, caso não veja uma demarcação por muito tempo, tem que voltar porque provavelmente você errou.
Chegamos ao TERREIRÃO por volta de meia noite. Senti calor por mais alguns minutinhos e, assim que o corpo esfriou da caminhada, veio o frio. Vesti as blusaaaas tudinovo. Sentamos num banquinho e ficamos conversando, escutamos algumas vozes numa casa de pedra que tem por lá e próximo ao banheiro. Era a galera que subiu mais cedo. Um guarda do parque se aproximou e veio falar com a gente. Disse para sairmos do sereno para não molharmos nossos casacos achei meio mãe e disse que o restante da subida tinha a mesma dificuldade do que havíamos acabado de enfrentar o que me animou bastante. Fomos para uma varandinha próxima ao banheiro, reabastecemos nossa água, lanchamos e ficamos num cantinho tentando nos aquecer. Começou o arrependimento de não ter levado um cobertor. 😀 Saca só os looks! Fotos tiradas no meio do caminho, no terreirão.
Vimos algumas pessoas iniciarem a subida. Esperamos um pouco pra não congestionar. Hahaha A lua estava linda e o céu limpinho o que prometia um nascer do sol maravilhoso! Um pouco antes das 2 da manhã iniciamos o restante da subida, 3,2 Km até o PICO DA BANDEIRA.
Fomos num ritmo bom, inicialmente a subida era uma continuidade do que já tinha passado: a mesma dificuldade, as mesmas marcações. A vegetação foi se modificando aos poucos: foi se tornando mais baixa, mais rasteira com algumas flores vermelhas lindas que surgiam em meio às pedras as visualizamos melhor durante o dia porque à noite focamos em encontrar as marcações e era tudo muito ESCURO. E quanto mais subíamos, mais pedras apareciam, pedras muitas vezes soltas, não dá pra confiar. Tem que firmar bem os pés e se necessário usar as mãos para ajudar. Ultrapassamos os jovens evangélicos que estavam descansando pelo caminho e acabamos sendo os primeiros da trilha o que me deixou um pouco assustada. Houve um momento em que erramos o caminho e tivemos um pouco de dúvida sobre que lado seguir, então dois casais que subiam com um guarda do parque passaram por nós e foi ótimo porque, a partir de então, eles foram subindo na nossa frente e podíamos ver sempre a lanterna deles ao longe. Olhávamos pra baixo e víamos lanternas, olhávamos pra cima e víamos lanternas também. Isso dava uma vibe muito legal, pareciam vagalumes gigantes. 😀
Continuamos num ritmo bom até chegar ao início do último quilômetro em que a subida fica realmente íngreme vontade de falar Ingrid. Eu pedia pra parar pra descansar de tempos em tempos e havia momentos em que pensávamos: não vai chegar nessaporra? 😀
Começamos a avistar uma estrutura semelhante a uma torre, um cristo redentor e fomos seguindo as lanternas, porque no final as marcações ficaram muito espaças, então fomos no feeling. Gente, pra mim, um dos momentos mais emocionantes foi olhar para trás e ver lanternas por todos os cantos vindas de MG e do ES e se encontrando aos poucos. Todos começaram a gritar e sacudir lanternas. Foi lindo! Chegamos próximos ao Cristo, passamos por ele e fomos procurando as pessoas que estavam na nossa frente. Foi quando alguém disse vocês chegaram e eu ufa. Estava um frio que só me fazia pensar: o inferno é gelado. Nunca tinha passado frio de verdade na minha vida até então foi ali que conheci o frio e o arrependimento real de não ter levado 10 cobertores e 56 sacos de dormir pra ficar embaixo disso tudo. Os casais que chegaram na nossa frente estavam enfiados numa loca de pedra embaixo de cobertores agarradinhos um nos outros e ainda havia um pequeno espaço ao lado deles. Foi quando o Salatiel mandou a real: desculpa ae, galera, mas vamos ter que entrar aí também. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Entramos na loca, afinal ainda era quase 5 da manhã, faltava um tempo bom para o sol nascer. Então, amiguinhos, não adianta querer ser bonitão e fodão e chegar cedo não! Ficar passando frio não é bonito, não te faz uma pessoa melhor e só traz mau humor. Pra quem ainda não pesquisou essa informação, o PICO DA BANDEIRA tem 2920 metros de altura, daí a sensação térmica de zero graus. Ficamos na loca tentando sobreviver sim sou exagerada, mas nem tanto, estava foda mesmo. E eu ficava pensando: imagina no inverno… Salatiel estava mais de boa, acredito que devido ao fato de possuir mais panículo adiposo é assim que chama né? E inclusive saiu da loca por algumas vezes pra dar uns rolé. Eu continuei lá amando a loca. Loca ❤ , saudades sqn! A galera começou a chegar, no fim das contas devia ter por volta de 50 pessoas lá em cima esperando o sol.
Então, o sol surgiu como uma bola de fogo no céu. LINDO, de emocionar mesmo! Então começaram os flashes, muitas fotos por todos os lados, mas vale a pena parar por alguns instantes e apenas assistir! Só dá vontade de agradecer a Deus por estar vivo vendo aquilo. Obviamente eu sai da loca, depois de certa insistência do Salati. Foi possível esquecer o frio por alguns instantes diante de tanta beleza. 😀 Tiramos as fotos mais lindas das nossa vidas. Vale a pena levar uma câmera boa pra tentar retratar da forma mais real possível o nascer do sol, com seus mil tons de vermelho, laranja e a felicidade do momento.
Depois de muitas fotos, lanchamos nosso último sanduíche com toddynho e começamos a descida. No início da descida, minha bexiga me traiu e havia mil pessoas capixabas e mineiras ao nosso redor! Como lidar? Tive que entrar em mais uma loca loca <3, Salatiel cobriu com a canga e pude me aliviar. Fica como dica também, xixi é no mato mesmo, gente. Não tem jeito.
Iniciamos a descida por volta de 6 da manhã numa velocidade boa, afinal todo santo ajuda mas também empurra. Descer exige do joelho, né? E o meu direito não é dos melhores, então conforme eu ia descendo iam surgindo dores suportáveis, mas dores. Depois do primeiro quilômetro de descida, eis que Salatiel vira o pé, vê céu estrelado, vê até o sol nascer de novo de tanta dor. Algumas pessoas que vinham atrás de nós obrigada, pessoas ficaram nos aguardando enquanto víamos se dava para continuar. Salati decidiu que sim, então nossos colegas deram um cajado improvisado pra ele para ajudar na descida e não forçar muito o tornozelo. Resolvemos descer devagar, mas sem parar com medo do tornozelo piorar muito e tornar a descida impossível. Ainda conseguimos descer até o TERREIRÃO com certa tranquilidade, apreciando as belezas do parque durante o dia. O mar de montanhas, as flores delicadas, muitos pássaros, as pedras e a vegetação proporcionaram fotos lindas! Descemos sempre com esse pessoal que nos ajudou por perto e é sempre bom fazer isso porque nunca se sabe quando vai precisar de ajuda.
Chegando ao TERREIRÃO, abastecemos de água, passamos um gelol no tornozelo do Salatiel, tiramos algumas poucas fotos, mas nem descansamos, descemos no pique. O tornozelo já estava bem inchado, mas meu namorado foi guerreiro hein?! Se fosse eu, não sei se dava conta não. Ainda tínhamos 3,7 Km de descida e ele estava lá bem com seu cajado relativamente tranquilo ou pelo menos disfarçando bem. Para mim, o restante da descida foi bem complicado. O último quilômetro foi um suplício, tipo de não conseguir nem curtir o visual mais.
Terreirão
Encontramos um casal descendo, faltando ainda mais de 2 km de descida pesada, e o cara tinha torcido bem feio o pé, estavam andando super devagar debaixo de um caloooooor sinistro. Sim, descemos arrancando todas as roupas possíveis. 😀 Pelo jeito, torcer o pé é algo bem comum nessa trilha, acho que pelo fato de ter muita pedra. Já terminamos a descida pensando em investir em botas próprias pra esse tipo de caminhada. E Salatiel já pensando em repetir a subida pelo lado capixaba e eu achando ele MALUCO.
Finalmente, chegamos ao acampamento por volta de 10 horas da manhã, mega cansados, suados e cheios de dor. Resumindo, foram 4 horas e meia de subida e 4 horas de descida.
Já chegamos desmontando nosso acampamento de qualquer maneira, entrando no carro e fugindo para a pousada não sem antes passar num restaurante e comer comida de verdade.
Tomamos aquele banho demorado, tiramos um cochilo e na noite de domingo saímos sem grandes pretensões para comer uma pizza na Pizzaria Estorino em frente à pousada. Que grata surpresa! Uma das melhores, senão a melhor pizza, que comemos na vida! E a sobremesa também não deixou a desejar.
Voltamos para a pousada para dormir e no dia seguinte acordamos com uma chuvinha caindo no telhado. Fomos tomar café da pousada antes de ir embora e nos deparamos com…. BOLINHO DE CHUVA! Quer despedida melhor que essa? Fomos embora super satisfeitos com o parque, o pico, a cidade, a pizzaria, a simpatia das pessoas, o café artesanal levamos alguns de lembrança e a pousada que, apesar dos defeitos, ganhou na simpatia dos donos, no café e no bolinho de chuva!
Espero que tenham gostado do nosso relato e que com ele possamos ajudar pessoas que pretendam conhecer o Parque Nacional do Caparaó. Nossa lista de coisas imprescindíveis para subir o PICO DA BANDEIRA? Acho que seria:
- Agasalho PESADO + luva + toca + meias + calça térmica por baixo da outra calça capa de chuva para alguma eventualidade;
- Cobertor;
- Bota ou algum calçado adequado para trilhas desse tipo, sofremos com os tênis de academia;
- Câmera boa;
- Comidinhas + água;
- Disposição e boa companhia.
Abraços para todos e aguardem nossos próximos relatos porque agora acho que virão vários! Inclusive já estou aceitando a ideia do Salati de voltar ao Caparaó um dia para subir pelo lado capixaba… 😉