Cupim recheado com bacon e linguicinha

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Finalmente começando 2017 e em grande estilo!

A ideia inicial era moelinha, mas por falta dessa delícia no mercado fomos de cupim. O preparo demanda mais tempo, mas vale super a pena.

 

Ingredientes:

1 peça de cupim;

2 cebolas;

8 dentes de alho;

300 gramas de bacon cortado em pedaços pequenos;

2 linguicinhas mistas cortadas em pedaços pequenos;

Batatinhas inglesas pequenas cortadas em 4;

Sal, pimenta do reino e cheiro verde a gosto;

Pra começar, temperamos a peça de cupim com alho, cebola, sal, pimenta do reino e cheiro verde.

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Então fizemos alguns furos na peça de cupim e recheamos com bacon e linguicinha.

Colocamos a peça temperada e recheada na panela de pressão com uns 200 ml de água, cebola cortada em rodelas e um pouco de molho barroco (molho comprado pronto).

Fechamos a panela e cozinhamos em pressão por 1 hora e 30 minutos. Quando completou 1 hora de cozimento da carne, colocamos as batatas inglesas cortadas em uma forma e colocamos no forno em temperatura alta.

Depois de uma hora e meia na pressão, retiramos a peça de cupim da panela e colocamos na forma juntamente com as batatas e o caldo da carne que ficou no fundo da panela.

Assamos no forno por mais meia hora em temperatura média e pronto!

Para acompanhar fizemos arroz branco com molho da carne, farofa amarela (feita com farinha de mandioca amarela, bacon, linguicinha e ovo) e linguiça assada no forno com as batatas.

Não é aquele almoço rápido! Foram mais de duas horas de preparo, mas valeu a espera!

Espero que tenham gostado da nossa estréia de 2017!

Level dessa receita: Medium.

Nota para essa receita: 18,5 em 20.

 

 

Especial Estrogonofe (Testando Receitas): Estrogonofe prático.

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Testamos mais uma receita de estrogonofe. A Ana Maria Braga chamou de estrogonofe light (AQUI), porque não usa creme de leite, mas nós chamamos de estrogonofe prático. Vocês vão ver como é simples de fazer.

Ingredientes:

500 ml de água fervente;

½ xícara (chá) de leite em pó (50 g);

1 colher (sopa) de molho inglês (15 ml);

¼ xícara (chá) de extrato de tomate (60 g);

¼ xícara (chá) catchup (65 g);

2 colheres (sopa) de amido de milho (20 g);

1/3 xícara (chá) de requeijão (100 g);

½ colher (chá) de sal;

1 fio de óleo;

1 kg de alcatra limpa, cortada em tiras e temperadas com sal e pimenta-do-reino;

2 colheres (sopa) de conhaque (30 ml)  (esse ingrediente não foi possível comprar, porque, quando chegamos na parte de bebidas do supermercado, nos tocamos que era dia de eleição, então nada de vender bebidas alcoólicas 😦 )

1 cebola e 6 dentes de alho;

150 g de champignon fatiado.

Colocamos no liquidificador 500 ml de água fervente, ½ xícara (chá) de leite em pó, 1 colher (sopa) de molho inglês, ¼ xícara (chá) de extrato de tomate, ¼ xícara (chá) catchup, 2 colheres (sopa) de amido de milho, 1/3 xícara (chá) de requeijão, ½ colher (chá) de sal e batemos até ficar homogêneo.

 

Numa panela bem quente com um pouco de óleo, refogamos a cebola e o alho. Então colocamos a alcatra limpa, cortada em tiras e temperadas com sal e pimenta-do-reino.

Mexemos até a carne dourar. Juntamos o champignon fatiado.

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Despejamos o creme batido no liquidificador e deixamos no fogo médio até encorpar.

Para acompanhar, fizemos chips de batata e arroz branco.

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Level dessa receita: easy.

Nota para essa receita: 18,5 em 20.

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😉

Salmão com Risoto de Gorgonzola e Espinafre

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Tudo começou com um BINGO numa festa agostina e fomos premiados com uma cesta contendo vinho, ameindoim e GORGONZOLA! hahaha

Não somos lá muito fãs de comer o Sr. Gorgonzola do jeitinho que veio ao mundo então decidimos fazer alguma receitinha com ele… Fomos de risoto! ❤

Ingredientes:

Risoto:

1 cebola grande picadinha;
1 taça de vinho branco;
2 tabletes de caldo de legumes;
150 g de queijo gorgonzola;
Espinafre a gosto;
2 xícaras de arroz branco.

Salmão:

5 tiras de salão aproximadamente 150 g cada;
1 limão;
Farinha de rosca;
Manjericão picado;
2 dentes de alho picados;
Sal;
Pimenta-do-reino;
Azeite.

Em uma panela, esquentamos mais ou menos 1 litro de água com os 2 tabletes de caldo de legumes.
Em outra panela com água, cozinhamos o espinafre por uns 5 minutinhos em água fervendo.

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Refogamos em outra panela com azeite a cebola cortada bem pequenininha. Depois acrescentamos a taça de vinho branco e deixamos reduzir um pouco.


Colocamos então o arroz e mexemos.
Quando começou a secar, colocamos uma concha do caldo de legumes e fomos repetindo isso até o arroz ficar pronto.

Antes  última concha de caldo de legumes acrescentamos o espinafre.


Quando o risoto ficou cremoso, acrescentamos o queijo gorgonzola picado, misturamos até derreter e pronto!!!

Com algumas modificações, nossa inspiração foi essa receita AQUI .

Agora o Salmão: temperamos as tiras de salmão com limão, sal, pimenta do reino e alho. Reservamos.


Em uma tigela misturamos a farinha de rosca, 1 dente de alho picado, manjericão,sal e pimenta do reino a gosto. Como não deu liga, ficou uma farinha muito louca, arriscamos colocar um ovo. Mas não façam isso em casa! Não deu bom. hahaha

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Em uma frigideira selamos as tiras de salmão por 3 minutos cada lado.


Retiramos o salmão, colocamos em uma forma com algumas rodelas de cebola, colocamos sobre cada tira a crosta de pão com ervas e um fio de azeite.

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Levamos ao forno por 20 minutos.

A crosta não ficou como esperado por causa do ovo né?! Virou um biscoitinho sabor manjericão. 😀  Usamos pra decorar o prato. Mas o Salmão ficou maravilhoso e o risoto nem se fala: perfeito!

Level dessa receita: Medium.

Nota para essa receita: 19 em 20.

Bom final de semana pra todos e no nosso VAI TER ROÇA!

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Assistindo as Olimpíadas e esse Risoto ganhou medalha de ouro! 😉

 

 

Especial Estrogonofe/ Strogonoff: testando receitas.

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Com certeza uma paixão nacional é o Estrogonofe ou Strogonoff para os mais tradicionalistas. hahahaha 😀 Sua origem não é nada brasileirinha, mas nós brasileiros já demos nosso toque especial nele pra que pudesse se tornar aquele prato prático, rápido e saboroso!

Cada um tem seu jeitinho de fazer, cada um dá seu toque especial, mas nossa intenção aqui será começar a testar diferentes receitas do estrogonofe tradicional, aquelas mais próximas à original.

Encontramos inúmeras receitas que se dizem originais que fica até difícil saber e conhecer a verdade. Isso complica nossa ideia, mas também deixa ela mais soborosa, porque serão inúmeros estrogonofes para testar! 😉

Vamos ao primeiro! ❤

O livro francês L’Encyclopedie de la Cuisine (A Enciclopédia da Cozinha) apresenta a receita de Boeuf Strogonoff.  De acordo com essa publicação, o Strogonoff ou Stroganov é um clássico da cozinha russa, adaptado pela cozinha francesa e a origem do nome teria duas explicações: o prato leva o nome de uma rica família de comerciantes russos, os Stroganov, que tinham um cozinheiro francês, responsável pela criação do prato ou o nome vem simplesmente do verbo russo “strogat”, que significa cortar em pedaços.

Vamos aos ingredientes:

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Ingredientes
1,2 kg de filé mignon (utilizamos 500 gramas de contra filé porque não encontramos um filé mignon decente nem nos mercados nem nos açougues);
Páprica a gosto (usamos páprica picante roubada de um amigo! Um tal de Miguel ❤ );
¼ de xícara de azeite oliva;
1 cebola grande picadinha;
½ xícara de vinho branco;
1 xícara e meia de caldo de carne (fomos práticos e fizemos esse caldo com tablete de caldo sim e se reclamar, faremos novamente!!!!);
¼ de xícara de creme de leite fresco (ficamos impressionados com a pouca quantidade de creme de leite que se usa, porque estamos acostumados a usar aqueles de caixinha e até mais de uma caixinha numa receita né?);
30 g de manteiga (usamos margarina porque era o que tinha, mas sempre prefira manteiga, porque é vida!);
Sal a gosto;
Pimenta do reino moída na hora a gosto ( a nossa já era moída, nos julguem a vontade, ok?)
Salsa picadinha.

Resumindo praticamente mudamos tudo! hahahaha 😉 Mas os ingredientes da receita original estão todos aí listados, galera! Fiquem a vontade.

Modo de Preparo:

Cortar a carne em tiras com cerca de 1 centímetro de largura. Temperar com o sal, a pimenta e a páprica. Misturar bem a carne com os temperos.

 

Em uma panela grande, esquentar o óleo, acrescentar a carne e refogar a carne durante 3 minutos, em fogo alto. Em seguida, colocar a carne em uma peneira, a fim de eliminar a gordura.

Jogar fora a gordura que ficou na panela, adicionar a cebola picadinha e refogar por uns instantes. Adicionar o vinho e o caldo de carne. Deixar ferver e evaporar um pouco, para engrossar.

Adicionar o creme de leite. Verificar o sal. Peneirar o molho em um chinois (espécie de peneira) Pulamos essa parte. Juntar o molho à manteiga e misturar delicadamente com a carne.

Salpicar com a salsa picadinha e servir. Nós colocamos champignon também!

Para acompanhar, fizemos um arroz branco, o clássico acompanhamento de todo estrogonofe! 😉

 

Level dessa receita: easy.

Nota para essa receita: 18,5 em 20.

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Especial Dia dos Namorados: Jantar Especial <3

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Para comemorar o Dia dos Namorados sem precisar enfrentar restaurante cheio, resolvemos comemorar do jeito que mais gostamos: cozinhando juntos tomando uma boa cerveja ao som de uma boa música.

Solta o Som

E dessa vez resolvemos caprichar com Entrada, Prato Principal e Sobremesa. Vamos ao cardápio?

Entrada: Camarões fritos com Molho tártaro;

Prato Principal: Filé de Linguado com Batatas Carameladas;

Sobremesa: Bolo de Limão ou Maracujá com Sorvete de Chantilly.

Vamos por partes?

Entrada: Camarões fritos com Molho Tártaro:

Ingredientes:

400 gramas de camarões;
4 colheres de sopa de farinha de milho;
4 ovos, levemente batidos;
4 dentes de alho, esmagados;
1 colher de sopa de casca de limão ralada;
200 g de farinha de rosca;
Óleo para fritar;

A receita original era com lulas fritas, mas percorremos três mercados em Juiz de Fora e nada de encontrar lulas, então fomos de camarões mesmo. E sem arrependimentos! Ficou perfeito.

Limpamos os camarões. Passamos eles nos ovos batidos com alho, sal e raspas de casca de limão. Em seguida empanamos eles numa mistura de farinha de milho com farinha de rosca e fritamos.

Nossa inspiração foi essa receita AQUI bastante modificada. O molho tártaro foi diferente.

Para o Molho:

1 xícara de maionese; 1 colher de sopa de suco de limão; 2 colheres de sopa de picles de pepino picadinhos; Sal a gosto; Cheiro verde a gosto e 1 colher de sopa de mostarda.

Basta misturar tudo e o molho está pronto! Nossa inspiração foi esse molho AQUI !

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Prato Principal: Filé de Linguado com batatas carameladas:

Ingredientes:

500 g de filé de linguado;
1 limão;
Cheiro verde picado;
2 cebola e 4 dentes de alho;
Azeite;
Sal;
300 ml de vinho branco;
pimenta do reino a gosto;
4 batatas médias pré-cozidas;
1 colher de sopa de açúcar mascavo;
60 ml de conhaque;
3 colheres de sopa de manteiga;
Alecrim a gosto.

Temperamos os filés de linguado com a pimenta do reino em pó e o sal. Em seguida colocamos o vinho branco em um recipiente e deixamos o peixe já temperado no vinho.
Cortamos as cebolas em rodelas, cortamos um pedaço de papel alumínio para embrulhar o peixe e sobre o papel alumínio colocamos as rodelas de cebola para se formar uma cama para o filé.


Colocamos o filé sobre a cama de cebola, acrescentamos a manteiga, o alecrim, limão, alho, cheiro verde e espalhamos sobre o peixe.


Embrulhamos o peixe e levamos ao forno já aquecido em temperatura média por 15 minutos.
Enquanto o peixe cozinhava, aquecemos uma frigideira, acrescente 1 colher de sopa de manteiga, colocamos as batatas já cozidas e deixamos fritar um pouco
Retiramos a frigideira do fogo e colocamos o conhaque.
Colocamos novamente ao fogo para flambar a batata! Momento de muita emoção! Depois disso dá vontade de sair flambando todas as comidas! hahaha


Assim que o fogo apagou, acrescentamos o açúcar mascavo para caramelizar, mexendo as batatas um pouco (cuidado para não queimar o açúcar).
Depois dos 15 minutos, abrimos o papel alumínio do peixe e deixamos no forno por mais uns 5 minutos.

Prontinho! Só servir!

Faltou algo no peixe; acho que na próxima vez colocaremos menos alecrim e tentaremos fazer direto na frigideira para ele ficar mais dourado. Nossa inspiração foi essa receita AQUI !

As batatas foram o grande destaque do prato. Ficaram maravilhosas e as cebolas também!

Sobremesa: Bolo de Limão ou Maracujá com Sorvete de Chantilly.

Os bolinhos foram feitos na caneca. 3 minutinhos no microondas, superprático, rápido e para nós que não somos fortes na arte do doce, foi perfeito! ❤

Ingredientes para 1 bolinho:

1 ovo;
3 colheres (sopa) de óleo;
4 colheres (sopa rasas) de açúcar;
2 colheres(sopa) de limão ou polpa de meio maracujá;
5 colheres (sopa) de farinha de trigo;
1 colher (café) de fermento;
1/2 lata de leite condensado;
Suco de 1 limão;
Raspas de limão e polpa de maracujá para decorar; Sorvete sabor Chantilly ou qualquer sorvete de sua preferência.

Numa caneca charmosa (hahaha), batemos o ovo com um garfo.
A seguir, juntamos o óleo, o açúcar e o sumo de limão ou polpa de maracujá com as sementes (que dão uma crocância super especial). Mexemos muito bem.
Juntamos a farinha e o fermento até obter uma massa homogênea.
Levamos ao microondas na potência máxima, durante 3 minutos.
Batemos o leite condensado com o suco do limão e colocamos por cima do bolo. Decoramos com raspas de casca de limão e com a polpa de maracujá. Servimos com sorvete sabor chantilly.

Ficou fofo e delicioso! Incrivelmente fácil de fazer! Inspiração está AQUI Ó!

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E vocês? Fizeram um jantar especial também? Contem para nós!

Level desse jantar: Medium.

Nota para esse jantar: 17 em 20.

 

 

 

Torta Rústica de Frango

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Passeando pelo site do Terra de Minas, achamos essa torta AQUI e resolvemos testar, fazendo algumas pequenas mudanças como sempre. 😉

Ingredientes:

Para a Massa:

5 xícaras de farinha de trigo;

1 xícara de fubá;

5 ovos;

5 colheres de margarina ou manteiga derretida;

Sal a gosto;

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Ingredientes para massa e recheio

Para o recheio:

500 gramas de frango desfiado;

Azeite;

Cebola e alho picadinhos a gosto;

Azeitonas sem caroço picadinhas;

200 gramas de bacon;

Meio pimentão verde e meio pimentão vermelho;

2 pimentas dedo de moça, sem sementes e picadinhas;

1 tomate picadinho;

Manjericão a gosto;

Queijo parmesão ralado;

1 gema batida para pincelar a massa.

Para fazer a massa, misturamos o fubá, a farinha de trigo, os ovos e a manteiga. Amassamos bastante e colocamos um pouco de sal. Se precisar, pode colocar um pouco de água. Nós precisamos de quase uma xícara. Assim que a massa ficou homogênea, deixamos descansar por meia hora.

Enquanto a massa descansava, fizemos o recheio. Refogamos a cebola e o alho no azeite, em seguida acrescentamos o bacon, pimenta dedo de moça e os pimentões. Por fim acrescentamos o frango desfiado e os demais ingredientes e deixamos cozinhar até ficar bem sequinho.

Depois de meia hora, abrimos a massa no lado contrário de um tabuleiro redondo untado e enfarinhado. A massa ficou incrivelmente maleável, muito fácil de “moldar”.  Colocamos então o recheio no meio, fechando as bordas criando uma espécie de tabuleiro com a própria massa , uma borda ovalada. Em cima, salpicamos queijo parmesão ralado e folhas de manjericão.Pincelamos as bordas com gema de ovo batida e colocamos no forno médio por 30 minutos.

Prontinho! Decoramos com manjericão, pimentas biquinho e pimentas dedo de moça.

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Para acompanhar fizemos um angu bem cremoso com bastante alho e arroz branco. ❤ Ficou muito bom!

Level dessa receita: Medium;

Nota para essa receita: 18,5 em 20.

 

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Nossa ajudante do dia! Eva ❤

Bolinho de frango (torpedo de frango ou bombinha de frango)

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Feliz 2016, pessoal! Agora começou pra valer!


Para começar, escolhemos um bolinho que vai muito bem de tira gosto ou de lanche! Incrivelmente surpreendente de delicioso. hahahaha

Ingredientes:

  • 800 gramas de peito de frango desfiado;
  • 1 cebola picadinha;
  • 05 dentes de alho picadinhos;
  • 1 tomate picadinho;
  • 4 batatas médias;
  • 400 gramas de farinha de milho;
  • 4 colheres de sopa de polvilho azedo;
  • 100 gramas de azeitonas picadinhas;
  • 02 pimentas dedo de moça picadinhas;
  • 1 caixinha de creme de leite, molho de pimenta e mostarda escura para fazer e inventar molhinhos;
  • Azeite;
  • Cheiro verde, sal e pimenta do reino a gosto;

Refogamos numa panela a cebola, o alho, o sal e a pimenta do reino. Acrescentamos o frango desfiado e deixamos cozinhar até ele ficar bem sequinho colocando também o tomate e as azeitonas durante esse cozimento. Numa outra panela fervemos 1 litro de água com um tablete de caldo de galinha. Para a receita ficar mais natural, o ideal seria cozinhar um frango ou o peito de frango numa panela, desfiá-lo depois e utilizar o caldo desse cozimento para a massa, mas optamos pela praticidade. NOS JULGUE! HAHAHA 

Enquanto isso deixamos as batatas cozinhando em água com um pouco de sal.

Para fazer a massa, colocamos a farinha de milho nesse caldo de galinha e mexemos em fogo baixo até a massa que se forma (semelhante a uma polenta) desgrudar do fundo da panela. Depois disso desligamos o fogo, esticamos essa massa para esfriar e deixamos o frango esfriar também. Amassamos as batatas já cozidas e deixamos esfriar também.

Depois que a massa de farinha de milho esfriou acrescentamos as batatas amassadas e misturamos bem até ficar homogêneo. Não estava na receita que usamos como base mas acrescentamos nessa massa também um ovo. Ovo é vida! hahaha Depois disso colocamos as 4 colheres de polvilho azedo que ajudaram muito a dar liga a massa porque, até então, ela estava esfarelando bastante. Por fim, acrescentamos as pimentas dedo de moça picadinhas, cheiro verde e sal.

Então veio a parte artesanal, fazer os bolinhos recheados. Usamos azeite para “untar” nossas mãos, esticamos um pouco de massa na palma da mão, colocamos o frango e depois fechamos o bolinho. Cuidado para não exagerar no recheio porque dificulta o fechamento.

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Pode fazer os bolinhos de tamanhos diversos. Nós fizemos médios e alguns bem grandes porque assim foi mais rápido. Mas se estiver com mais tempo e paciência, rola de fazer uns bolinhos pequenos, que são melhores para tira gosto.

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Bolinhos prontos para fritar.

 

Fomos enrolando e fritando ao mesmo tempo. Foi louco, mas no fim deu certo. A gordura deve estar bem quente para não encharcar e desmanchar os bolinhos.

 

Para acompanhar os bolinhos fritos, fizemos um molho improvisado com creme de leite, pimenta dedo de moça, sal, mostarda escura, molho de pimenta. Ficou bem gostoso!

O resultado foi maravilhoso, não imaginávamos que fosse ficar tão gostoso! Apreciamos com uma cervejinha gelada. Ah, apelidamos o bolinho de torpedo ou bombinha porque comemos demais devido a gostosura, então ficamos bombardeados de tão cheios. hahaha

Level dessa receita: medium.

Nota para essa receita: 18,5 em 20.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Angu à Baiana

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Uma comida bem mineirinha, com origem bem carioca e nome baiano: essa é a culinária brasileira! hahahaha

Nós, mineiros, estamos muito habituados a fazer essa receita com um molho de carne moída por cima do angu, mas a receita original e tradicional é bem diferente e tem uma história muito legal! Vamos aos ingredientes e receita e no final contaremos um pouco de história. 😉

Ingredientes:

Utilizamos miúdos de porco, mas pode ser usado de boi se preferir.

01 coração;

02 bifes grandes de fígado;

01 rim;

fubá para fazer um angu mais molinho;

01 cebola picadinha;

08 dentes de alho picadinhos;

Cheiro verde a gosto;

Folhas de louro, pimenta do reino, cominho, sal a gosto;

01 tomate sem semente picadinho;

01 pacote de molho de tomate.

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Primeiramente cozinhamos os miúdos inteiros numa panela com sal e louro até eles ficarem macios. Trocamos a água uma vez durante esse cozimento que durou por volta de 20 minutos em fervura no total. Em seguida cortamos os miúdos em pedaços bem pequenos.

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Refogamos a cebola e o alho, acrescentamos cheiro verde, tomate, sal, cominho e então colocamos os miúdos. Deixamos dar uma refogada e então acrescentamos o molho de tomate e um pouco de água para então fechar a panela de pressão. Deixamos na pressão por 10 minutos enquanto fazíamos o angu.

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Para quem não tem as manhas do angu, na internet você acha mil dicas para fazer o angu perfeito. Só jogar no google! 😉 Nós fizemos ele bem molinho e arroz branco para acompanhar, mas nem precisava. hehehe

Depois de 10 minutos, molho pronto! Acrescentamos mais um pouco de cheiro verde e jogamos o molho por cima do Angu. Quem preferir, pode misturar. Ficou lindo e muuuuuito saboroso! 😀

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Pesquisamos sobre o angu à baiana e encontramos informações bem interessantes!

Ele foi inventado em meados do século 19, e tinha um público cativo na periferia do Rio de Janeiro, nos morros principalmente, quando os soldados negros voltaram da Guerra do Paraguai e ganharam alforria.

O angu à baiana talvez seja o prato regional que marcou o início das favelas.

Como o dinheiro ou era curto ou nem existia, as donas-de-casa criaram esse prato feito com massa de milho e água acrescido de um condimentado caldo de miúdos. Curioso dessa história é, que, na culinária baiana propriamente dita, não existe referência sobre o consumo desses ingredientes juntos.

angu5Como eram negras as mulheres que faziam essa comida e como elas iam pra ruas vender os quitutes pra conseguir dinheiro, já que o marido ou estava desempregado ou ainda lutava ou voltava da guerra, elas começaram a ser chamadas de baianas, porque se vestiam daquela forma que nós conhecemos como roupa de baiana: saia cheia e rodada, toda de branco e com turbante na cabeça. E o artista plástico Jean-Baptiste Debret começou a pintar quadros e a desenhar essas negras vendedoras de angu na praia (veja figura ao lado). Daí surgiu o termo “angu da baiana”.

Meio século depois, veio o Ari Barroso e cantou isso tudo, popularizando a baiana e o angu na principal mídia da época, que era a Rádio Nacional.

achamos aqui!

Posteriormente, o angu à baiana se tornou comida do fim das noitadas cariocas!

“ANGU DO GOMES: Prato popular e típico da paisagem carioca, geralmente vendido nas ruas, em carrinhos próprios. É uma papa de farinha de milho, servida com carne ensopada com miúdos.”

Bom e barato, por mais de duas décadas as carrocinhas representaram um democrático espaço de convivência: ricos e pobres, universitários, prostitutas, apontadores do “bicho” e intelectuais, as mais diversas camadas da sociedade reuniam-se para compartilhar um prato que representava um símbolo de resistência do Rio Antigo.

Além de assistir à bohemia, como a opção das madrugadas cariocas, servia de inspiração para movimentos musicais. Conta a história que Sérgio Mendes, Tom Jobim e o produtor musical Armando Pittighani se encontravam com freqüência na Praça XV para comer o angu na famosa carrocinha. Segundo o produtor, foi dessa união entre músicos e angu que nasceu o que veio a ser chamado de samba-jazz.

Basílio, aos 79 anos, relembra histórias curiosas acerca do angu. O Presidente Juscelino Kubitscheck, sempre que vinha ao Rio, encomendava a ele o angu, que era feito em panelas de aço inox.

“Mandei fazer só para servi-lo.” A fama de alimento ideal para um dia duro de trabalho ou uma boa noitada – já que, para Basílio, “o angu dá sustância, aquece, preenche e levanta”, é confirmada pelo milionário Jorginho Guinle, que garantia que o Angu do Gomes era afrodisíaco.

O engenheiro agrônomo Ruy Gripp também afirma que, por seu significado nutritivo e econômico, deixar de comer angu é um triste registro de decadência alimentar no Brasil.

“Enquanto você vai com o fubá, eu já estou voltando com o angu!”

O Restaurante ANGU DO GOMES está de volta no mesmo local que, de mercado negreiro, se transformou em centro de bohemia, palco das primeiras rodas de samba e de capoeira do Rio. A intenção é unir boa comida à boa música, tudo sob a batuta do velho Basílio, presidente de honra da CASCA – Confraria dos Amigos do Samba, Choro e Angu, ajudando a recuperar a memória gastronômica, identitária e cultural de nossa cidade.

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Feliz, 2016!

Sobre o Parque Nacional do Caparaó com a subida ao Pico da Bandeira

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Quando decidimos subir o Pico da Bandeira, sentimos falta de um relato detalhado sobre todo o processo da subida feito por uma pessoa como nós. Pessoa como nós: que não seja atleta e que pratique atividade física moderada. Antes dessa experiência, não tínhamos feito quase nada nesse mundo do hiking. É assim mesmo que chama? Em Ibitipoca, nos últimos dois anos, subimos o Pico do Peão duas vezes, fizemos o circuito das águas duas vezes e a Janela do CÉU (maravilhosa, queria estar lá agora) uma vez. Tudo isso com certa “facilidade”, durante o dia e sem pressa.  Para quem não conhece o Parque de Ibiti, clique AQUI, e conheça porque vale MUITO a pena. É muita beleza em trilhas relativamente fáceis. Além disso, tínhamos subido a Pedra da Gruta que fica na nossa cidade Natal aeeeeee Santana do Deserto. Não tem site, não é parque, é trilha no meio do mato mesmo, mas o que não falta é beleza durante a subida e lá em cima. Não sei dizer a altura e nem quantos quilômetros de subida. Quando fizermos essa subida de novo, vale até um relato porque muita gente não conhece. De qualquer forma, vai aí uma foto da Pedra da Gruta pra vocês.  E algumas de Ibiti também.

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Pico do Peão/ Ibitipoca

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Janela do Céu/ Ibitipoca

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Pedra da Gruta/ Santana do Deserto, MG.

Pedra da Gruta 122

MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS vamos ao que interessa nesse post: o Parque Nacional do Caparaó e a subida ao Pico da Bandeira (3º Pico mais alto do nosso Brasil), que fica na divisa dos estados de MG e ES. O parque possui duas portarias: a da Pedra Bonita que fica no ES e a de Alto Caparaó que fica em MG. Nós resolvemos ir por Minas. Na verdade, acho que foi muito mais uma decisão minha do que do Salatiel. Ele é daqueles que topam qualquer parada. Depois de pesquisar, vi que a subida por MG é considerada mais fácil apesar de não necessariamente mais bonita, mas o fator facilidade me atraiu. 😀 Eu não fazia ideia do tamanho do problema, então melhor encarar o menor deles. Hoje acredito que fiz uma escolha muito sábia.

Saímos de carro de Juiz de Fora, MG, numa sexta feira por volta de 10 horas da manhã e chegamos a Alto do Caparaó, MG, por volta das 14 horas.  Já tínhamos reservado a Pousada Serra Azul, que fica no centro da cidade (acho que lá só tem centro, a cidade é bem pequena) pra dormirmos na sexta e no domingo. Pra sábado reservamos o camping no Parnacaparaó. As reservas para dormir no parque são feitas nesse site AQUI e é bom que seja com antecedência porque demoramos a conseguir data disponível. O que nos surpreendeu bastante, mas também nos tranquilizou porque vimos que não estaríamos sozinhos.

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Fizemos o check in no hotel e perguntamos sobre um lugar legal pra passear e/ou almoçar já que era quase 15 horas. Aí veio a primeira surpresa super boa: a funcionária da pousada nos indicou o Parque das Andorinhas, esse AQUI Ó. É muito legal, foi uma pena termos chegado tão tarde porque é um lugar que dá pra passar o dia todo. Tem várias cachoeiras em trilhas super limpas e fáceis de andar inclusive com crianças e tem um restaurante com comida bem boa. Pedimos refeição para duas pessoas, mas três comeriam tranquilamente. Ah, é! Para entrar no parque, pagamos R$ 10,00 por pessoa. Muito bem pagos! Além disso tudo, o local também tem estrutura para fazer churrasco e um mini zoológico com alguns animais que nem vimos porque não deu tempo. O parque fecha às 18 horas.  

Algumas fotos do Parque das Andorinhas…

Voltamos para o hotel e à noite fomos a Festa do Café que estava rolando na cidade. O município de Alto Caparaó é grande produtor de café e, levando em conta, o café que tomamos na pousada, está de parabéns! 😀 Voltamos cedo pro quarto porque não sabíamos muito bem o que esperar do sábado!

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Festa do Café

Acordamos sem pressa no sábado, tomamos um café bem gostoso na pousada e fomos para rua comprar umas últimas coisinhas para levar para o Parnacaparaó.  O parque não possui restaurante e nenhuma loja que venda alimentos, água mineral e tal, então você tem que levar TUDO pra comer, beber e ter energia pra subida. Segundo os guardas do parque, a água que sai das torneiras dos acampamentos pode ser bebida sem problemas. 😉 Abastecemos o carro também, né? Vai saber… Passamos na farmácia também e compramos gelol e merthiolate não é propaganda kkkkkkkkkkkkkkkkk para compor nosso kit de primeiros socorros que já tinha algodão, band aid, remédios pra dor… Faltou só atadura.

De lanchinho levamos: sanduíches de presunto e queijo, achocolatos, maça, banana, biscoitos doces, chiclete e chocolate. Levamos 3 litros de água mineral já pensando em reabastecer lá no parque. Embalamos os sanduíches em papel alumínio e colocamos na bolsa térmica. É complicado levar certos alimentos porque lá não rola geladeira, né?

Almoçamos num restaurante de comida caseira em frente ao hotel não lembro o nome  e, em seguida, pegamos o carro e fomos direto para o parque. Já rola uma subida considerável até a portaria. O ônibus da dupla sertaneja aquela que ganhou o último The Voice Danillo Reis e Rafael subiu na nossa frente o que foi chato, lento, mas fomos admirando o visual que já é muito lindo. Vimos que no caminho existem muitas outras pousadas e hotéis, mais próximos ao parque, que pode ser uma opção legal pra quem está de carro pra ir à cidade quando necessário. Chegamos a Portaria, preenchemos um pequeno formulário com nossos dados e pagamos no total uns R$ 24,00 se não me engano e aí foram mais 6 Km de subida em estrada de terra exceto por alguns lugares de subida mais tensa onde colocaram calçamento. Nosso carrinho é um ford ka 2013 1.0. Deu conta do recado, mas com chuva seria impossível.

Tanto na portaria quanto lá em cima na TRONQUEIRA (nome do primeiro acampamento), fizemos algumas perguntas para os guardas. Contamos nossa pequena experiência e eles nos disseram que não teríamos grandes dificuldades na subida, que poderíamos sair da Tronqueira por volta de 23 horas que conseguiríamos chegar ao Pico a tempo de ver o sol nascer! SIIIIIIM! As pessoas costumam fazer a subida durante a madrugada para ver o sol nascer lá de cima do Pico. Já sabíamos disso, por isso reservamos camping, mas até o último momento estávamos receosos. Afinal éramos só nós dois, sem guia os guardas disseram que não tinha necessidade, que as trilhas são bem sinalizadas. Explicaram que a subida era de 6,9 Km e que no meio do caminho tem outro acampamento (TERREIRÃO) que está desativado para camping no momento, mas que poderia ser um ponto de apoio para banheiro, pegar água e descansar antes de continuar a subida.

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Deixamos nossa barraca já armada no acampamento da Tronqueira e fomos dar um passeio pelo Vale Encantado, um local bem próximo do camping com várias pequenas cachoeiras e piscinas naturais. É um espetáculo a parte. Muito lindo! A água é bem gelada, mas como estávamos num dia bem quente, deu pra entrar.

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Conhecendo o Vale Encantado

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Voltamos ao camping para ver o por do sol do Mirante que tem lá. Tinha um foco de incêndio próximo que atrapalhou bastante. Não deixou de ser bonito, mas ficou encoberto por algumas nuvens e muita fumaça.

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Ah, o banheiro, apesar de não ter luz, tem água quente tá, gente?

Ah, não tem tomada para carregar nada, você tem que ir preparado. Nós levamos três lanternas carregadas, máquina fotográfica e celulares carregados também.

Vimos que alguns colegas de camping levaram fogareiro para cozinhar uma jantinha antes de subir. Achamos missão, mas pode ser uma boa opção porque comida de verdade faz muita falta. Ofereceram até linguicinha frita pra gente. 😀

Entramos pra barraca logo depois do por do sol e tentamos sem muito sucesso tirar um cochilo. Descobrimos que muitas pessoas não sabem se portar bem em camping, ficam gritando, falando alto e até UIVANDO, sim uivando, e não vimos nenhum guarda chamar a atenção desses jovens. :/  Melhorem, jovens, melhorem!

Nossa ideia era sair por volta de 23 horas, mas já estávamos ansiosos e de saco cheio de não conseguir cochilar. Então lanchamos e começamos a subida um pouco antes das 22 horas. Cada um com uma mochila, cada um com o litro de água, os lanchinhos, lanternas, máquina, celulares, papel higiênico, kit de primeiros socorros, filtro solar, luvas, tocas. Cada um de nós estava com calça, camisa, uma blusa de frio e um casacão por cima de tudo. Como não tínhamos botas apropriadas, fomos de tênis de malhar mesmo.  Ah, importante não usar calçado novo para esse tipo de atividade, tem que ser um tênis ou bota com certo tempo de uso e que você saiba que é confortável. Sapatos novos ainda não estão adaptados ao seu pé.

Enfim iniciamos a primeira parte da subida, 3,7 Km até o TERREIRÃO. Consideramos essa parte relativamente tranquila afinal estávamos descansados. Inclusive tivemos que arrancar todos os casacos. Hahahaha Subi de camiseta!!!! Não paramos nem um pouco pra descansar, quando parávamos era pra ver as luzes das cidades ao fundo ou pra escutar algum barulho estranho que eu ficava bolada e falava: para, amor, vamos embora, vamos! Kkkkkkkkkkkkkkk.

Uma turma de jovens evangélicos subiu na nossa frente, uma hora antes, então conseguíamos ver as luzes das lanternas na nossa frente o que era bem legal. Pra marcar o caminho havia algumas setas amarelas pintadas nas pedras e algumas estacas de madeira coloridas na ponta, então você tem que ficar esperto com a lanterna apontando para todos os lados e, caso não veja uma demarcação por muito tempo, tem que voltar porque provavelmente você errou.

Chegamos ao TERREIRÃO por volta de meia noite. Senti calor por mais alguns minutinhos e, assim que o corpo esfriou da caminhada, veio o frio. Vesti as blusaaaas tudinovo. Sentamos num banquinho e ficamos conversando, escutamos algumas vozes numa casa de pedra que tem por lá e próximo ao banheiro. Era a galera que subiu mais cedo. Um guarda do parque se aproximou e veio falar com a gente. Disse para sairmos do sereno para não molharmos nossos casacos achei meio mãe e disse que o restante da subida tinha a mesma dificuldade do que havíamos acabado de enfrentar o que me animou bastante. Fomos para uma varandinha próxima ao banheiro, reabastecemos nossa água, lanchamos e ficamos num cantinho tentando nos aquecer. Começou o arrependimento de não ter levado um cobertor. 😀 Saca só os looks! Fotos tiradas no meio do caminho, no terreirão.

Vimos algumas pessoas iniciarem a subida. Esperamos um pouco pra não congestionar. Hahaha A lua estava linda e o céu limpinho o que prometia um nascer do sol maravilhoso! Um pouco antes das 2 da manhã iniciamos o restante da subida, 3,2 Km até o PICO DA BANDEIRA.

Fomos num ritmo bom, inicialmente a subida era uma continuidade do que já tinha passado: a mesma dificuldade, as mesmas marcações. A vegetação foi se modificando aos poucos: foi se tornando mais baixa, mais rasteira com algumas flores vermelhas lindas que surgiam em meio às pedras as visualizamos melhor durante o dia porque à noite focamos em encontrar as marcações e era tudo muito ESCURO. E quanto mais subíamos, mais pedras apareciam, pedras muitas vezes soltas, não dá pra confiar. Tem que firmar bem os pés e se necessário usar as mãos para ajudar. Ultrapassamos os jovens evangélicos que estavam descansando pelo caminho e acabamos sendo os primeiros da trilha o que me deixou um pouco assustada. Houve um momento em que erramos o caminho e tivemos um pouco de dúvida sobre que lado seguir, então dois casais que subiam com um guarda do parque passaram por nós e foi ótimo porque, a partir de então, eles foram subindo na nossa frente e podíamos ver sempre a lanterna deles ao longe. Olhávamos pra baixo e víamos lanternas, olhávamos pra cima e víamos lanternas também. Isso dava uma vibe muito legal, pareciam vagalumes gigantes. 😀

Continuamos num ritmo bom até chegar ao início do último quilômetro em que a subida fica realmente íngreme vontade de falar Ingrid. Eu pedia pra parar pra descansar de tempos em tempos e havia momentos em que pensávamos: não vai chegar nessaporra? 😀

Começamos a avistar uma estrutura semelhante a uma torre, um cristo redentor e fomos seguindo as lanternas, porque no final as marcações ficaram muito espaças, então fomos no feeling.  Gente, pra mim, um dos momentos mais emocionantes foi olhar para trás e ver lanternas por todos os cantos vindas de MG e do ES e se encontrando aos poucos. Todos começaram a gritar e sacudir lanternas. Foi lindo! Chegamos próximos ao Cristo, passamos por ele e fomos procurando as pessoas que estavam na nossa frente. Foi quando alguém disse vocês chegaram e eu ufa.  Estava um frio que só me fazia pensar: o inferno é gelado. Nunca tinha passado frio de verdade na minha vida até então foi ali que conheci o frio e o arrependimento real de não ter levado 10 cobertores e 56 sacos de dormir pra ficar embaixo disso tudo.  Os casais que chegaram na nossa frente estavam enfiados numa loca de pedra embaixo de cobertores agarradinhos um nos outros e ainda havia um pequeno espaço ao lado deles. Foi quando o Salatiel mandou a real: desculpa ae, galera, mas vamos ter que entrar aí também. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Entramos na loca, afinal ainda era quase 5 da manhã, faltava um tempo bom para o sol nascer. Então, amiguinhos, não adianta querer ser bonitão e fodão e chegar cedo não! Ficar passando frio não é bonito, não te faz uma pessoa melhor e só traz mau humor. Pra quem ainda não pesquisou essa informação, o PICO DA BANDEIRA tem 2920 metros de altura, daí a sensação térmica de zero graus. Ficamos na loca tentando sobreviver sim sou exagerada, mas nem tanto, estava foda mesmo.  E eu ficava pensando: imagina no inverno…  Salatiel estava mais de boa, acredito que devido ao fato de possuir mais panículo adiposo é assim que chama né? E inclusive saiu da loca por algumas vezes pra dar uns rolé. Eu continuei lá amando a loca. Loca ❤ , saudades sqn! A galera começou a chegar, no fim das contas devia ter por volta de 50 pessoas lá em cima esperando o sol.

Então, o sol surgiu como uma bola de fogo no céu. LINDO, de emocionar mesmo! Então começaram os flashes, muitas fotos por todos os lados, mas vale a pena parar por alguns instantes e apenas assistir! Só dá vontade de agradecer a Deus por estar vivo vendo aquilo. Obviamente eu sai da loca, depois de certa insistência do Salati. Foi possível esquecer o frio por alguns instantes diante de tanta beleza. 😀 Tiramos as fotos mais lindas das nossa vidas. Vale a pena levar uma câmera boa pra tentar retratar da forma mais real possível o nascer do sol, com seus mil tons de vermelho, laranja e a felicidade do momento.

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Depois de muitas fotos, lanchamos nosso último sanduíche com toddynho e começamos a descida. No início da descida, minha bexiga me traiu e havia mil pessoas capixabas e mineiras ao nosso redor! Como lidar? Tive que entrar em mais uma loca loca <3, Salatiel cobriu com a canga e pude me aliviar. Fica como dica também, xixi é no mato mesmo, gente. Não tem jeito.

Iniciamos a descida por volta de 6 da manhã numa velocidade boa, afinal todo santo ajuda mas também empurra. Descer exige do joelho, né? E o meu direito não é dos melhores, então conforme eu ia descendo iam surgindo dores suportáveis, mas dores. Depois do primeiro quilômetro de descida, eis que Salatiel vira o pé, vê céu estrelado, vê até o sol nascer de novo de tanta dor. Algumas pessoas que vinham atrás de nós obrigada, pessoas ficaram nos aguardando enquanto víamos se dava para continuar. Salati decidiu que sim, então nossos colegas deram um cajado improvisado pra ele para ajudar na descida e não forçar muito o tornozelo. Resolvemos descer devagar, mas sem parar com medo do tornozelo piorar muito e tornar a descida impossível. Ainda conseguimos descer até o TERREIRÃO com certa tranquilidade, apreciando as belezas do parque durante o dia. O mar de montanhas, as flores delicadas, muitos pássaros, as pedras e a vegetação proporcionaram fotos lindas! Descemos sempre com esse pessoal que nos ajudou por perto e é sempre bom fazer isso porque nunca se sabe quando vai precisar de ajuda.

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Chegando ao TERREIRÃO, abastecemos de água, passamos um gelol no tornozelo do Salatiel, tiramos algumas poucas fotos, mas nem descansamos, descemos no pique. O tornozelo já estava bem inchado, mas meu namorado foi guerreiro hein?! Se fosse eu, não sei se dava conta não. Ainda tínhamos 3,7 Km de descida e ele estava lá bem com seu cajado relativamente tranquilo ou pelo menos disfarçando bem.  Para mim, o restante da descida foi bem complicado. O último quilômetro foi um suplício, tipo de não conseguir nem curtir o visual mais.

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Terreirão

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Encontramos um casal descendo, faltando ainda mais de 2 km de descida pesada, e o cara tinha torcido bem feio o pé, estavam andando super devagar debaixo de um caloooooor sinistro. Sim, descemos arrancando todas as roupas possíveis. 😀 Pelo jeito, torcer o pé é algo bem comum nessa trilha, acho que pelo fato de ter muita pedra. Já terminamos a descida pensando em investir em botas próprias pra esse tipo de caminhada. E Salatiel já pensando em repetir a subida pelo lado capixaba e eu achando ele MALUCO.

Finalmente, chegamos ao acampamento por volta de 10 horas da manhã, mega cansados, suados e cheios de dor. Resumindo, foram 4 horas e meia de subida e 4 horas de descida.

Já chegamos desmontando nosso acampamento de qualquer maneira, entrando no carro e fugindo para a pousada não sem antes passar num restaurante e comer comida de verdade.

Tomamos aquele banho demorado, tiramos um cochilo e na noite de domingo saímos sem grandes pretensões para comer uma pizza na Pizzaria Estorino em frente à pousada. Que grata surpresa! Uma das melhores, senão a melhor pizza, que comemos na vida! E a sobremesa também não deixou a desejar.

Voltamos para a pousada para dormir e no dia seguinte acordamos com uma chuvinha caindo no telhado. Fomos tomar café da pousada antes de ir embora e nos deparamos com…. BOLINHO DE CHUVA! Quer despedida melhor que essa? Fomos embora super satisfeitos com o parque, o pico, a cidade, a pizzaria, a simpatia das pessoas, o café artesanal levamos alguns de lembrança e a pousada que, apesar dos defeitos, ganhou na simpatia dos donos, no café e no bolinho de chuva!

Espero que tenham gostado do nosso relato e que com ele possamos ajudar pessoas que pretendam conhecer o Parque Nacional do Caparaó. Nossa lista de coisas imprescindíveis para subir o PICO DA BANDEIRA? Acho que seria:

  • Agasalho PESADO + luva + toca + meias + calça térmica por baixo da outra calça capa de chuva para alguma eventualidade;
  • Cobertor;
  • Bota ou algum calçado adequado para trilhas desse tipo, sofremos com os tênis de academia;
  • Câmera boa;
  • Comidinhas + água;
  • Disposição e boa companhia.

Abraços para todos e aguardem nossos próximos relatos porque agora acho que virão vários! Inclusive já estou aceitando a ideia do Salati de voltar ao Caparaó um dia para subir pelo lado capixaba… 😉